12 de janeiro de 2010

Elas andam aí... e são perigosas!

12 de janeiro de 2010
Julgavam-me adormecida? Entorpecida? Petrificada? Estupidificada e analfabetizada?
Nada disso. Apenas passei de desocupada-mor a desocupada em part-time. E maneiras que não resta lá muito tempo para ir atirando postas de pescada por estes lados.
Mas hoje apetece-me levantar uma questão, a meu ver, muitíssimo pertinente.
Antes de mais, lembram-se da Gripe A? Sim? Este nome ainda faz lembrar qualquer coisinha, não faz? Bem me quis parecer...
Começo por relembrar (no caso de existir alguém a ler este blogue que tenha chegado agora de Júpiter) algumas das muitas normas de prevenção da propagação do vírus H1N1; esse vírus que por ser desconhecido, pode ser perigoso! (sempre ouvi dizer que não se deve negar à partida um vírus que se desconhece... quer dizer, acho que não é bem assim a expressão que eu conheço, mas para o efeito, também serve. Por que afinal, é esse o maior mal do pobre bicho; ser um ilustre desconhecido.)

Algumas das precauções rezam o seguinte:

- Tossir e/ou espirrar tapando a boca e o nariz com lenço de papel;
(e as pessoas que não tiverem boca? para além de não irem a Roma, que é que lhes acontece?:P)

- Deitar no caixote do lixo os lenços de papel usados;
(esta afectou seriamente toda aquela imensa população que tinha como ritual o coleccionismo de lenços de papel recheados de corrimento nasal. Uma lástima.)

- Lavar as mãos frequentemente com água e sabão;
(não me quero armar em precoce, mas tenho a leve impressão que este tópico foi-me ensinado, não pelo Ministério da Saúde em 2009, mas por uma senhora chamada Natividade Cruz, há já alguns anos. O Ministério relembra. Ok!)

- Evitar abracinhos e beijinhos;
(usem a imaginação e passem a atirar beijinhos, mas só se tiverem as mãos limpas, senão quem apanhar no ar esse beijinho que é atirado, pode ficar doente e a culpa é vossa)

... e umas quantas medidas que podem e devem ser seguidas.

Analisemos.
Trata-se de um vírus sorrateiro, que conseguiu ludibriar a OMS de maneira a faze-los acreditar que eram precisas duas tomas de uma determinada vacina para que ele batesse a bota (tratando-se de um vírus, esperava-se que ele batesse o receptor! - tentativa de piada biológica) quando na verdade uma toma chegaria.
Impulsiona a economia nacional e põe tudo o que é laboratório a produzir geles que prometem fazer estrebuchar até à morte os ditos seres.
Tem um sentido de humor fantástico porque põe os chineses a usar máscaras hospitalares descartáveis (que só costumavam ser usadas pelos tuberculosos e pouco mais) e assim, torna-os ainda parecidos uns com os outros, quando todos achávamos que tal já não era possível!
Nitidamente, este vírus que chegou montado num porco mexicano quer fazer História, quer chamar atenção para algo, este vírus tem um propósito!!!!

No meio disto tudo, eu estou seriamente convicta que esta ameaça de pandemia tem por objectivo alertar ás pessoas que não cortam a unha do dedo mindinho que representam um grave perigo para a Humanidade.

As unhas são verdadeiros ninhos de bactérias e sujidade em geral!
E um vírus inteligente como é o H1N1 rapidamente se vai aperceber que é ali que está seguro, e não pode estar melhor alojado. Toda a gente sabe que estas pequenas pestinhas são mutantes; imaginem que começam a desenvolver a capacidade de não precisarem de um ambiente muito húmido para ficarem confortáveis e prosseguir com a proliferação da espécie. Adaptam-se assim a um ambiente menos húmido e menos quente, tudo bem, mas muito mais seguro! Não há desinfectante que ali chegue, não há uma lima que os trace ao meio, nada! Ouro sobre azul. E é preciso fazer alguma coisa para parar esta unha! Sim, porque esta unha não pára: ela retoca o penteado, ela coça a orelha, coça os restos de frango que ficaram entre o canino e o incisivo, vai por ali abaixo e também coça ... (como é que eu hei-de dizer isto sem parecer ainda mais nojento...) coça ... o infinito e mais além, vá! E que ninguém me venha dizer que é um hábito que vem da França (coisa que eu até acreditaria, mas não muda em nada a minha preocupação), que dá jeito para porcaria nenhuma, porque não dá! Só dá jeito ás bactérias que dão lá festas e servem cocktails e em breve - se continuarmos a considerar este assunto um tabu e fazermos de conta que não vemos essas unhas horrendas que volta e meia aparecem aos nossos olhos e nos fazem dar um passo atrás - darão jeito também ao H1N1!

A unha grande: um verdadeiro templo, adorado por muitos e odiado por mim.

0 comentários:

 
◄Design by Pocket, BlogBulk Blogger Templates. Distributed by Deluxe Templates